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As vezes também ataco de “gourmet”!

Segue abaixo uma materia que saiu na Revista Troppo onde eu mostro meus dotes de culinária:

 

Este Post está bem legal! Coloquei aqui algumas caricaturas minhas em diversos estilos e formatos.

Tem até no visual “Simpsons”. Confira Abaixo:

Ensaio de uma ação/promoção de um grande shopping

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-Nome Completo: Ivan Davis Lobo de Sá.
-Estilo “Base” : House e Techno.
-Estilo de trabalho: A Palavra “Festa” traduz o meu estilo de trabalho, independente do ritmo o importante é ver as pessoas dançando felizes, rindo bastante e se divertindo. Este é meu lema!
-Influências e preferências musicais: House, Electro, Techno, Italo Disco, EuroHouse, Hi-Energy, New Wave, Synthpop, New Romantic e Dance Music.
-Data de Nascimento: 22/09/1977
-Profissão: DJ, Relações Públicas, Comunicólogo, Dream Maker, Turismo, Promoter, Cerimonial em Eventos Sociais, Produção em Rádio, Etc…
-Formação (Colégio) : Afabetização, Colégio Cirandinha / 1º e 2º grau, Colégio Marista Nossa Srª de Nazaré
-Formação Acadêmica: Comunicação Social & Relações Públicas pela Universidade da Amazônia – UNAMA
-Cor Preferida: Azul Escuro.
-Time do coração: Paysandu Sport Club.
-Fruta: Côco .
-Sobremesa: Sorvete.
-Signo: Virgem.
-Hobby: Viajar e Colecionar filmes, discos, Videogames, Gibis e Action Figures.

Neste Espaço eu vou tentar resumir em um pequeno texto como foi que “Tudo começou” em minha carreira. Caso eu tenha esquecido de alguém ou de algo que os amigos e visitantes julguem importante de ser citado por favor não deixem de me comunicar.

Tudo começou em 1986 quando eu tinha 8 anos de idade, em meio aos meus discos dos Trapalhões, Menudo, Balão Mágico, Xuxa e Trem da Alegria eis que surgia o primeiro album dos PET SHOP BOYS o disco “Please”, eu não parava de escutar o disco um instante sequer, meus pais estranhavam pois não era comum um garoto da idade que eu tinha ficar ouvindo aquele tipo de música. Eu passava todos os meus finais de semana ouvindo e gravando os programas de rádio “A festa da cidade” , “Hot Mix” e “Liberal Dancing Club”. No ano seguinte (1987) a minha irmã me deu de presente o Album “Whenever you need somebody” do Rick Asltley dos produtores Stock, Aitken e Waterman desde então me apaixonei pelo estilo deles e comecei a comprar os albuns de todos os artistas que eles produziam, entre eles Kylie Minogue, Sonia, Dead or Alive, etc… No mesmo ano eu comprei o disco “Actually” segundo album dos PET SHOP BOYS daí foi um pé pra me viciar nisso Comprei também albuns classicos da musica eletronica como “Substance” do New Order , “Move to Move” do Kon Kan e “Pump up the Jam” do Tecnhotronic. Em 1989 eu e minha família mudamos de prédio, fui para um edifício que tinha salão de recepção no térreo, era o meu sonho, pois assim eu podia descer com o meu som “3 em 1” e ficar colocando musica para meus “colegas” dançarem, Foi daí que surgiram as primeiras pipocas dançantes que eu organizei, eu ia de porta em porta no meu prédio e saia convidando toda a molecada para descer à noite e dançar ao meu som! Assim os anos se passaram fui ficando um pouquinho mais velho e comecando a poder sair de casa, em 1991 comecei a frequentar a pipoca de domingo da Assembléia Paraense de longe eu ficava olhando o DJ Tarrika tocar e morrendo de vontade de fazer o mesmo! Em 1992 tive a oportunidade de viajar aos Estados Unidos, lá eu comprei meu primeiro cd player e alguns cd’s dos quais me chamaram a atenção entre eles o album “Sugar Tax” da banda OMD, e os singles de “Don’t Talk just kiss” do Right Said Fred e “Finally” da CE CE Peniston. Voltando ao Brasil me surgiu a idéia de parar de gastar meu dinheiro com discos de Vinil, apesar de todos os dj’s da época ainda trabalharem com Vinil eu já sentia que aquilo uma hora ou outra ia acabar ou tornar-se inviável! Assim, eu gastava todo o dinheiro que eu tinha comprando cd’s, enquanto isso os dj’s profissionais ainda investiam no vinil. No mesmo ano (1992) comecei a tocar em festas “de verdade” junto com os amigos “quase dj’s” Erick e Pablo (Kalango) já sendo pago pra isso, porém infelizmente eu nao podia mixar minhas musicas pois a maioria do meu material já estava em cd e não existia em Belém aparelhos de cd com “pitch”. Foi quando em 1994 criei coragem e me aproximei do DJ Tarrika conversamos bastante e ele me disse que a “AP” já tinha encomendado o tal “Aparelho de cd com “pitch” , quando eu ouvi isso meus olhos brilharam pois esta era a minha grande chance de sair na frente de todos os outros dj’s , já que eu contava com um grande acervo de cd’s enquanto os outros ainda usavam o velho bolachão! Fui ficando cada vez mais amigo do Tarrika e em 1995 ele me deu a chance que eu mais queria, Tocar pela primeira vez na boate da AP já usando o aparelho de “cd com pitch” importado. Ainda em 1995 inaugurava em Belém o Rink de Patinação Roll´on e lá trabalhavam os dj’s Ricardo Lima e Halden Boy, ambos também me deram oportunidade de tocar por lá. Tenho até hoje alguns amigos de que chamam de “Davis da Roll´on” por causa desta época! O tempo foi passando e aumentavam as solicitações de festa para eu trabalhar, conheci o DJ Pedro Dias que me alugava som para as festas que eu fazia, em seguida conheci o Rops (do qual eu trabalho até hoje) que passou a me alugar som também. Em 1997 me tornei amigo do DJ Fábio Yamada que me deu muito apoio na minha carreira, no ano seguinte fui convidado pelo amigo Felipe Proença a trabalhar na Produção da Radio Jovem Pan e é lógico que eu não recusei o convite, essa estória deu tão certo que eu acabei fazendo a cabeça do Felipe para ser DJ também e até hoje ele trabalha no Ramo! Em 1999 continuei na produção da Jovem Pan, na boate da Assembléia Paraense e com as minhas festas particulares, boa parte delas indicadas pelos DJ’s Tarrika e Fábio Yamada. Em 2000 finalmente aconteceu o que eu tanto esperava, surge o convite para o meu primeiro programa de Rádio, o “Festa Pan”, assumi a produção do programa ao lado do Diretor e Locutor Mauro Cleber que também me incluiu no Cast de Dj’s da Jovem Pan e da Boate Zeppelin Club. A partir daí as coisas começaram a acontecer muito rápido e assim, Graças a Deus, choveram trabalhos e mais trabalhos… o Tarrika e o Fabio Yamada me passam uma tonelada de festas, O Mauro Cleber me coloca no famoso “Segundas Intenções” (famosa festa da época), Os donos da Le Max (club norturno da época), Salomão e Paulo, me chamam para trabalhar nos Eventos da boate deles, Aparecem as viagens para tocar fora da cidade e até do estado, O Parafolia Através do Darlan, Kelly e da Rosalina me procuram pra trabalhar com eles abrindo grandes shows. E assim as coisas “vão indo” até hoje! Foram muitas as pessoas que me ajudaram durante a minha trajetória e com certeza não citei o nome de todas neste pequeno espaço. Graças às amizades que conquistei, posso hoje me considerar uma pessoa vitoriosa! Eu Lutei pelo que eu queria fazer e corri atrás de meus objetivos! Obrigado à todos que direta e indiretamente me ajudaram!

Música para mim é tudo! Desde a minha infância sempre fui muito ligado à música. Na minha infância fiz parte de uma geração privilegiada onde as crianças eram valorizadas pelo mundo fonográfico e existia um mercado específico para elas com musicas alegres, saudáveis e sem maldade onde os conjuntos musicais como Balão Mágico, Trem a Alegria, Mara Maravilha, Xuxa, Patotinhas, Harmony Cats, Bozo, Fofão e Sergio Malandro faziam a festa literalmente. Assim como eu aproveitei ao máximo a minha infância ouvindo tudo isso eu precocemente comecei a ouvir muito material que normalmente as crianças não se interessam… Minha pré adolescência foi recheada com musica de boa qualidade (graças a Deus!) fato que me fez ter uma base muito boa para o trabalho que eu pratico nos dias de hoje! O som que fazia a minha cabeça (e que continua fazendo!) era o Synthpop, New Wave, TechnoPop, New Romantic e etc… Bandas e artistas como Pet Shop Boys, Human League, New Order, Erasure, Information Society, OMD, Depeche Mode, Level 42, Dead or alive, Spandau Ballet, Technotronic, Kylie Minogue, Rick Astley, Madonna, Michael Jackson, Sonia, Bananarama, Etc… (Ufa… são tantas! Acho q não vai dar pra citar todas!) eram justamente as que mais me agradavam! Sou apaixonado pelo estilo que hoje chamam erradamente de “mid back” mas que traduz exatamente o tipo de som que faz a minha cabeça. Logicamente conforme o tempo foi passando e o profissionalismo chegando eu aprendi a separar o meu gosto musical do meu trabalho como dj. Aprendi que o dj pra ser bom tem que dominar a pista de dança onde reina o globo espelhado, fazer as pessoas darem risadas, se divertirem e dançarem não importa qual ritmo seja o importante é que seja um ritmo alegre, dançante e contagiante que traduza bem a palavra “Festa”. Eu costumo dizer pros meus amigos que se existisse um estilo chamado “Festa” este seria o nome do meu estilo! Se em meio a tudo isso de estar tocando numa festa super animada e conseguir unir o meu trabalho ao meu gosto pessoal então tudo fica perfeito! Assim como a maioria dos dj´s “normais” eu tenho como formação musical o House e a Disco Music que são justamente os estilos “oficiais” dos “Remixes” e dos “Tuntz” da vida! Se algum dia um dj lhe disser que começou sua carreira pulando a etapa do House/Disco desconfie dele! Com certeza este seria um Falso DJ! Com todo este leque musical em minha formação de DJ somados ao meu jeito alegre e feliz de ser ,acabei me especializando numa outra maneira de tocar em festas que seria um trabalho extra que eu faço dentro da própria discotecagem hoje em dia chamado de estilo Trash. Mas o que seria esse tal “estilo” ? O trash traduzido para o português ao pé da letra seria “LIXO” mas na verdade não é bem isso que ele quer dizer.. O Trash nada mais é do que A FELICIDADE E ALEGRIA em forma de música! Numa festa trash se toca por exemplo músicas de Xuxa, Mamonas Assassinas, Menudo, Dominó, Gretchen, Etc… é uma grande mistura de coisas cafonas e alegres mas que todo mundo um dia já gostou de ouvir, continua ouvindo até hoje ou apenas fica feliz em relembrar! Alguns metidos à “cultos” dizem que nunca ouviram mas pode ter certeza de que estão mentindo afinal de contas ninguém é 100% sério nesta vida! Todo mundo brinca e gosta de sorrir e é aí que entra o meu trabalho… Quero extrair esta felicidade das pessoas quando elas estão na pista de dança! Paralelamente à tudo isso eu ainda tenho uma linha pouco usada nos eventos que trabalho mas que faço questão de citar… esta linha seria a Música Caribenha e Regional. Eu sou um dj nascido em criado no norte do Brasil (área amazônica e próxima ao caribe) portanto eu não poderia ter deixado de receber influências de ritmos como o Carimbó, Guitarrada, Zouk, Lambada e Cúmbia. Estes ritmos têm muita riqueza mas infelizmente são pouco explorados por outros dj´s e pelo mercado fonográcio em geral. Espero que neste texto eu tenha conseguido expor da melhor maneira o modo de como a música atua em meu trabalho de discotecagem! Não tenho preconceito com nenhum estilo, nenhuma banda só não gosto de ver as coisas feias da vida (como drogas, violência, brigas, etc…) invadindo o mundo musical que no meu ver tem que ser alegre e divertido!